terça-feira, 22 de junho de 2010

Copa do Mundo estranha!

Estamos em plena Copa do Mundo! Que, aliás, anda bem fraquinha. Jogos de medianos para ruins e pouca, muito pouca coisa, parecido com a Liga dos Campeões da Europa, na minha opinião o melhor campeonato de futebol do planeta. Não digo que a Champions só tenha jogos imperdíveis, tem também muita coisa medíocre mas... Olha os exemplos: O Lyon, time francês, foi a semi final do torneio europeu; já a seleção francesa deixou hoje a Copa do Mundo, de cabeça baixa e com uma das piores apresentações em mundiais da história. O Drogba, craque decisivo do Chelsea e gols nos últimos instantes; que atuação foi aquela diante do Brasil? - Tá bom! O menino quebrou o braço, poderiam alegar alguns... De qualquer forma... Bom, neste exemplo poderia ficar para sempre... O Gerrard e Lampard da seleção inglesa que não são nem de perto os maestros de seus times na Premier League, o Cristiano Ronaldo - que gol ridículo para o jogador mais caro do mundo aquele contra a fraca Coréia do Norte, O Messi que apesar das boas jogadas na Copa está longe de ser o carrasco do Arsenal nas quartas de final  da Champions... Enfim já tivemos a oportunidade de ver esse ano os melhores em suas melhores fases e agosto/setembro ela começa de novo! Então quem vê a Copa como um torneio de futebol, como eu, está um pouco frustrado. A primeira fase esta acabando, torço por uma fase final com mais futebol e menos fofoca de imprensa - assunto para outro post...   

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fim de Lost

Passadas duas semanas da apresentação do último episódio de Lost, resolvi comentar. Logo depois de sua exibição a internet ficou coalhada de comentários sobre o fim da série e o ultimo episódio. Preferi esperar a poeira baixar... Como seria de se esperar o fim não agradou a todos como, aliás, a série inteira. Desde a estréia Lost se firmou como a clássica série “ame-a ou deixe-a” nunca houve meio termo. Maravilhosa ou cansativa não se pode negar que Lost inventou uma nova maneira do público lidar com as séries televisivas, tanto é verdade que o canal AXN, no Brasil, exibiu o ultimo episódio menos de 48 horas depois de ele ter sido exibido nos EUA o que reforça a idéia de que a série Lost visava um público bem mais amplo que a audiência americana. Isso ficou claro desde o começo com personagens de diversas nacionalidades que passaram muitas temporadas falando suas línguas pátrias e foram legendados nos Estados Unidos, algo inacreditável e inaceitável na TV aberta americana. Também foi visível, nos ricos extras das caixinhas com a temporada completa o espaço de diálogo da série com o restante do mundo. Sem falar na febre dos incansáveis downloads...

Aqui vale o agradecimento aos perfeitos tradutores Psicopatas, melhores do que os oficiais e aos amigos Tales e Thiago pelos auxílios luxuosos na, digamos, distribuição...

De fato Lost não contou com nenhum excelente ator. Muitos tiveram seus momentos na série, mas nenhum deles atingiu a excelência embora seja preciso frisar que Jorge Garcia como Hurley, Michael Emerson como Ben e Terry O’Quinn como Locke estiveram ótimos. Incluem-se ainda as boas atuações de Josh Holloway como Sawyer e Henry Yan Cusick como Desmond, mas para esses, os bons personagens foram um pouquinho maiores do que suas possibilidades de atuação. Apesar disso todos os atores tiveram suas boas cenas e o mico ficou para Rodrigo Santoro que até agora não sabe o que foi fazer no Havaí. Ah! A Evangeline enfeiou um pouco também.

O enredo rocambolesco levou a série para bem longe do que poderia ser um “Perdidos na Selva.” Física quântica e ursos polares impossíveis de combinação química a olho nu, entrelaçaram-se numa trama exótica que fez do universo de Lost um ambiente de pouca previsibilidade e muitas surpresas. Nas duas últimas temporadas o inexplicável também se debruça sobre aventura. Jacob e o homem de preto passaram a ser um contraponto interessante as explicações mais científicas e racionais sobre o que seria a Ilha. Resposta que não poderia nunca ser dada por completo ao fim da série. Isso desagradou um montão de gente, mas se pensarmos bem qualquer resposta absoluta seria apenas razoável. Ela não pode ser “tudo ao mesmo tempo agora?”. Pólo magnético, túnel do tempo, laboratório de pesquisa, o purgatório... Afinal o planeta que vivemos não mais ou menos assim? Longe de mim aceitar facilmente um explicação mágica para os eventos, mas nem todos pensam igual e se na hora de contar a história do homem no mundo e no tempo levo em consideração o que eu penso, o que outros pensam e os que estavam lá no tempo pensavam, para responder o que era a Ilha tenho que admitir esses mesmos pressupostos. Já não é um clichê que a realidade é inapreensível? Então por que sofrer se os roteiristas não disseram com todas as letras a Ilha é isso! Eles disseram que a ilha é tudo isso e isso não basta? Fica uma idéia de transitoriedade que acho bacana: sabemos das coisas de um ponto em diante e até certo ponto. Mais do que isso não nos foi revelado ou, como na maioria das vezes, não temos elementos suficientes para contar e entender, só fazer suposições. Portanto o enredo parece conduzir não para uma explicação formal e sim para exposição dos elementos que temos acesso, que podemos compreender, que os vestígios nos legaram... O todo infelizmente, para tudo na vida, é impossível.

Tudo bem que aquela capela no final com aquele vitral em que se observam os ícones de todas as religiões do mundo deixou um gosto amargo de mágica explicando tudo. Mas no fundo aquilo ali não tem nada a ver com as perguntas que fizemos ao longo da série. O final de verdade é o Jack morto! O herói por excelência cumpre sua moira. Mata o vilão, salva a Ilha e salva todo mundo, quer dizer, quase todo mundo e morre feliz. Bom trabalho Jack! Sabemos que Hugo fica como o guardião de seja lá o que for a Ilha e aquela caverna luminosa que transforma uns em fumaçinha e outros não e o Ben fica como seu segundo.

... A produtora do seriado anuncia que na caixinha da última temporada teremos uns 14 minutos desta convivência dos dois na Ilha, bom prá nós que gostamos da série...

É ao mesmo tempo bom e ruim que a série tenha terminado. Bom por que não havia mais necessidade de esticar aquela conversa. Aliás, acho que tivemos um ano extra. Com algum esforço cinco temporadas seriam perfeitas para contar a mesma história... Ah! os interesses comerciais... Vá lá! Eles é que financiam a brincadeira vamos respeitá-los... Mas lembram como ficou arrastado o final de Arquivo X pelos mesmos interesses?... Neste sentido parece que a decisão de encerrar, seja de quem tenha partido a idéia, foi nobre. Por outro lado os que assistiam a série ficam órfãos de outra semelhante em exibição atualmente. Não há nada tão divertido na TV... Estamos todos Lostidos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fica a letra que provocou a discussão anterior!!!

Blues da Piedade

Cazuza


Composição: Roberto Frejat/Cazuza



Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas

Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm

Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia

Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem

Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça

Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem




Urânio!@! Hoje o piranopira tem participação do Karley

Determinadas pessoas não compreendem a grandeza de alguns gestos. Não estamos falando dos gestos que marcam uma forma de poder como a mão levantada acima da cabeça que serviu de base para o complexo jogo de propaganda de algumas ideologias. – Hi Hitler! – Ave César! Ou – Anauê! O que nos intriga é a maneira de ver e observar, de algumas pessoas, os acontecimentos, sem levar em consideração as formas dos gestos. Parece que existe uma cegueira generalizada no diz respeito às práticas de observação do mundo que está em sua volta. Os Estados Unidos, “useiros e veseiros” em dar palpite no mundo, ficaram PUTOS com a participação do Brasil no debate sobre a produção de urânio enriquecido no Irã. De fato não concordamos com a produção de urânio enriquecido em lugar algum, salvo para uso energético. Mas não podemos cegar para a independência que cada sociedade deve ter no uso de suas riquezas naturais e tecnológicas, é isso que as coloca no cenário mundial. Longe de ser uma solução, a proposta apresentada pelo Brasil e pela Turquia se apresenta como um gesto. Um passo em direção de um diálogo mais amplo no concerto das nações. O Brasil não solucionará esse impasse, só gesticula ao mundo que os EUA não podem discernir para sempre quem pode e quem não pode fazer o que quer.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Hoje é dia de falar da Seleção Brasileira


Saiu hoje a convocação dos 23 jogadores que farão parte da seleção brasileira na copa do mundo na África do Sul. Poderia dizer que são os 23 jogadores que representarão o Brasil na África, mas isso não seria de todo uma verdade. Alguns desses senhores convocados não me representam, não se passam por mim e nem mesmo lhes daria uma procuração para agir como meus representantes. Portanto no quesito representatividade eles já começam perdendo. Minha mãe me conta que em 70 quando a copa começou lá no México ela ficou dividida, não sabia se torcia contra ou a favor por causa de tudo que rolava por aqui. Nunca tirei suas razões. Torcer pela Seleção Brasileira não é muito uma escolha, parece que recai sobre os nossos ombros essa obrigação. Meu amigo e irmão Luiz Henrique, parece ter deixado bem claro no seu excelente texto Do complexo de vira-latas ao homem genial: o futebol como elemento constitutivo da identidade brasileira nas crônicas de Nelson Rodrigues, João Saldanha e Armando Nogueira, que o futebol no Brasil, quer se ame ou odeie, é elemento fundamental e em alguns casos, como ele bem mostrou, da forma e aparência as identidades brasileiras. Concordo com ele, o futebol suscita ódios e paixões, marca nossa maneira de ver muitas coisas, nos separa e nos une e, sem estender muito... futebol é muito bom! E em todo país que gosta de futebol acho que a regra é a mesma. Argentina, Inglaterra, Espanha, Itália não são diferentes do Brasil neste ponto. Quando suas seleções entram em campo outras milhares de coisas entram juntas e não só os atletas. Não é só patriotismo e nacionalismo como se poderia pensar. Tem de tudo. Prá minha mãe em 70, por exemplo, tinha a ditadura. Dito isso não acho que só por que é Seleção Brasileira nós temos que torcer por ela! Seleção tem haver com identidade como disse o Luiz. Como já escrevi aqui no piranopira antes, em 1982, chorei pela derrota! Amava aquele time! Mas em 2010 se o Brasil ganhar com esse time mediano e vou chorar bem mais. E de raiva! Quem é esse Dunga? Que nem leu o Luiz Henrique? Que não entendeu que não é o dono da bola? E que nem gosta de futebol? - Embora o futebol colabore na formação das identidades nacionais, ‘Patriotada’ seu Dunga, não ganha Copa!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lost

Até hoje não fiz nenhum comentário sobre a minha série de TV favorita. É bom que se diga que como todo produto da cultura de massa contemporânea - favorito nos últimos tempos. Se fosse fazer uma lista, coisa que ainda não fiz aqui no piranopira, Arquivo X com certeza estaria no topo da lista de minhas séries favoritas. Mas Mulder e Scully deixaram a TV faz tempo embora eu assista vez ou outra um episódio em alguma reprise na Sky ou mesmo escolhendo algum da coleção completa que tenho em casa. Atualmente a série que me tira o sono é Lost. Ontem assisti ao 13º episódio da sexta temporada “The last recruit” (O último recruta) e mais uma vez fiquei com o gostinho de quero mais... Nos últimos anos o que mais escuto de fãs da série ou leio em blogs e críticas de TV é que a série é cheia de buracos, que não haverá solução para esse ou aquele problema e uma torrente de críticas. Sinceramente não fico procurando cabelo em ovo. Lost é extremamente envolvente e viciante a despeito de qualquer crítica e em minha opinião o final nós só veremos no final. Afinal as séries de TV são assim mesmo! Também acho que nem tudo tem uma resposta objetiva pronta e acabada. Aliás, em roteiro que se propõe universos alternativos e cronologias diversas não há como ter um pacote de soluções prontas e objetivas. Alguns episódios são surpreendentes e de tirar o fôlego outros apenas sustentam a miscelânea de tempos, lugares e personagens, se assim não fosse os mais puristas meteriam o pau ainda mais na série. Tem gente que quer tudo - explicadinho nos mínimos detalhes! Acho que falta um pouco de imaginação a esse grupo de pessoas! É fato que também não gosto de filmes sem final e meus amigos próximos riem de mim quando me irrito com filmes em que as letrinhas sobem antes de uma explicação totalizante. Nessa hora o que me irrita não é a ausência de explicação do que acontecerá com as personagens do filme, o que me tira do sério é o fato que não ficar clara nem mesmo a pretensão do diretor ao fazer subir as letrinhas naquele momento. Tem muito diretor de cinema que acha que arrasa deixando a história em suspenso, sem fim, mas são muito poucos, principalmente no cinema contemporâneo que tem essa capacidade. Nessa hora quando o fim do filme se anuncia sem que me fique clara ao menos a pretensão do diretor é que geralmente pergunto a Lilian – É agora que cai uma bomba e morre todo mundo? Nesses cinco anos assistindo Lost o que me surpreende ainda é que algumas vezes eles deixam a bomba cair. Falo da imprevisibilidade. Acusem a série de tudo menos de previsível porque isso ela não é. A magia de Lost está ai.

Podemos começar de novo

Depois que o vulcão Eyjafjallajokull resolveu atrapalhar mais uma vez as companhias aéreas européias eu resolvi voltar a escrever para o piranopira. Sei do meu desleixo nestes últimos dias com essa casa, mas não foi por mal, foi preguiça mesmo. É claro que não é por falta de assunto que fiquei ausente, aliás, assunto tem demais por aí e dos mais diversos. Então vamos retomar a nossa vida e nos encontrar com mais regularidade.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Isso ninguém pode negar








Passada a calamidade das primeiras semanas após os temporais que castigaram o Rio de Janeiro e principalmente a cidade de Niterói tenho a impressão que cabem algumas considerações. Primeiro o absurdo número de mortos, feridos e desabrigados por conta da chuva e isso ninguém pode negar. Como pode uma chuva, por mais forte que seja, causar tanto estrago? Falamos aqui de um temporal forte, incomum e de uma precipitação elevada para tão curto período, mas bastante distante de uma tragédia natural com as quais o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Saad Silveira, justificou sua leniência com a cidade. - Não prefeito! O temporal no Rio de Janeiro não foi nenhum Tsunami e isso o senhor não pode negar! Pode se acovardar como fez, pode se indignar e chorar como a maioria dos brasileiros, mas culpar a natureza é sacanagem! Concordo que a natureza tem sido a menina dos olhos da demagogia contemporânea e seus chavões óbvios Mas, o que esta em xeque é a incapacidade do poder público gerir de forma democrática e ambientalmente sustentável o espaço urbano e não o fim dos tempos por uma catástrofe ambiental. Desde as aulas de ciência no primário, embora ruins onde estudei quando criança, eu sei que o universo está sujeito a movimentos naturais violentos e até inesperados, portanto imagino que o poder público há muito está informado disso e, neste sentido, sabedor da violência inconteste da natureza em alguns momentos deveria zelar pela ocupação do espaço urbano e sua utilização de forma democrática. Mas não! É mais fácil culpar a natureza. Não sou nenhum ambientalista xiita, mesmo por que não compreendi ainda a necessidade de discutir o efeito estufa se não conseguimos ordenar de maneira correta e justa os espaços urbanos mesmo sabendo que existe uma ligação entre as duas coisas. Isso, ninguém tem negado. Hoje as notícias são sobre a erupção de um vulcão nas geleiras de Eyjafjallajokull, na Islândia, adormecida desde 1821, para sinais de atividade sísmica, e o norte da Europa mergulhou em caos nos serviços de transporte. Não há notícias sobre mortos, aliás, as notícias são de que os habitantes que viviam ao pé do vulcão foram todos retirados em segurança e acolhidos em áreas menos perigosas. Menos mal. Não quero nem comparar a habilidade de remoção de pessoas de áreas de risco de Niterói, no Rio de Janeiro e de Eyjafjallajokull, na Islândia seria um desperdício de tempo, pois já sabemos o resultado. O que me inquieta é que, por problemas diversos, pessoas precisem viver encarapitadas sobre um aterro sanitário ou acocoradas ao pé de um vulcão. Lugares assim não são para se morar. Alguém nega isso?


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Coisas que não comentei...

Coisas que não comentei esses dias por causa do feriado!

O Messi - Que jogador! É bom ver caras como ele jogando. Por mais que tenha massacrado meu coração de torcedor do Arsenal, é inegável que o futebol do argentino é incomparável. Concordo com os que disseram: - Messi 4x1 Arsenal.

A chuva no Rio – O Rio é lindo, mas quem já viu de perto sabe que é, na mesma proporção, cheio de problemas. Ocupação desordenada é o mais sério, em minha opinião. Nós aqui do Cerrado, quando lá estamos, sabemos o que é chuva de verdade. Eu que já presenciei tempestades no Rio só posso imaginar como deve ter sido essa semana. Que a chuva de uma trégua! Chega de mortes.

A Ferrari - As vermelhinhas estão me matando! Só isso.

A ditadura de Geneton – Excelente entrevista de Geneton Moraes Neto com o general Leônidas Pires exibida sábado na Globo News. Duas coisas: Suborno de dirigente do Partido Comunista para delatar “companheiros”; e como o discurso de direita do General ainda pretende o convencimento. Sábado tem mais com o General Newton Cruz.

A Sony – Esse feriado fui a Sony Style no Park shopping em Brasília. Tava atrás do God Of War III. Fui tratado como uma besta por um gerente vestido como mafioso cafona, com camisas de risca de giz mal acabadas e calças no mesmo ‘Style’. Aquelas mangas e golas brancas... Faz favor... Que cafona! E, além disso, grosseiro! Que fique claro: Em qualquer lugar do planeta você compra produtos da Sony, até na feira, e sempre mais baratos do que na loja oficial, portanto se vamos a uma loja de fábrica o que esperamos é atendimento de qualidade e já que vamos pagar mais por essa qualidade que ela, pelo menos, exista!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Arsenal 2x2 Barcelona


Jogão! Futebol bem jogado. Time a time o Barcelona jogou mais. Chutou mais. Teve mais posse de bola e naturalmente deixou a impressão que no jogo de volta, lá em Barcelona, à parada vai ser frenética. Mas o Arsenal não está morto. Vencido o medo, que nos meninos do Arsenal durou até o meio do segundo tempo de hoje, tive a impressão de que há, ainda, chance. Go Gunners!

Comunidades Alternativas

Assisti essa madrugada o filme Knightriders (Cavaleiros de Aço – 1981). Trinta anos depois da estréia o filme de George Romeros, aclamado como o rei dos filmes de Zumbi e idolatrado pelo seu Night of the living dead (A noite dos mortos vivos – 1968), continua com fôlego. O filme retrata o cotidiano de uma trupe de artistas e motoqueiros que viaja pelo interior dos Estados Unidos e, aos moldes do imaginário que sustenta a medievalidade européia, organizam justas entre cavaleiros recheadas de espadas, machados de guerra, porretes, lanças e no lugar dos cavalos as motos. Concordo que o filme tem uma estética pra lá de esquisita com os heróis vestindo calças coladas e motos cobertas de isopor e purpurina. Também são estranhíssimas, embora divertidas, as referências a personagens clássicos do imaginário medieval, assim como o acúmulo de clichês desta tradição: o rei traído por sua amada e seu fiel protetor, o frade perdido na gula e no sexo, os trovadores bizarros e o inimigo que se redime ao final. Mas o retrato que me parece pintado não é esse. Embora ambientado em um locus supostamente surreal e icônico o filme se revela surpreendente quando vemos nele a preocupação de Romeros com a América do fim dos anos 70 e início dos anos 80 do século XX. O sonho de viver em comunidades alternativas fazendo água e a tal economia de mercado solapando os sonhos de uma vida simples, livre e alternativa. A trama se desenrola em torno de uma proposta feita por redes de televisão ao grupo de artistas para se tornarem astros de uma série de TV. Parte do grupo aceita e se dirige à cidade que representa a nova América e outra parte fiel ao rei, (belissimamente interpretado por Ed Harris que, aliás, salva a interpretação de atores no filme) permanece na espera, no campo, representando a manutenção do sonho idílico da vida conforme a natureza das coisas. O périplo dos heróis dialoga diretamente com essa transformação americana, policiais corruptos, maconha, advogados, contratos televisivos, imprensa, homossexualismo e o amor a pátria. É ai que está o fôlego do filme. Lá pelo final George Romeros deixa clara sua visão deste mundo em transformação. Derrotado por um vilão redimido que não encontra sentido na nova América, mas que não perdeu as esperanças de colocar sua trupe num mundo menos medieval e, portanto menos romântico o rei parte em uma última missão. Acompanhado de um último escudeiro (um índio americano. E não poderia ser diferente já que é esse o sentido do filme) invade a escola que estuda seu filho, interrompe um juramento à bandeira americana, ensaiada com os alunos pela professora, e entrega suas armas e brasões ao filho. O juramento à bandeira é esquecido e os alunos rodeiam o pequeno novo herói. Fica a impressão de ainda restar uma esperança para América nas mãos de uma nova geração que ainda não se perdeu. O filme é bizarro, mas o que não era bizarro nos anos oitenta?

domingo, 28 de março de 2010

Cala boca Galvão!

Tem hora que eu acho que algumas coisas têm que acabar. Preferiria que fossem assim de repente. A fome no mundo se enquadra perfeitamente nisso. Mas também, falta de saneamento na minha cidade, egoísmos políticos, decisões unilaterais, desrespeito a diversidade (étnica, cultural e sexual) e mais uma lista enorme. Ah! Pessoas ignorantes (não as que não tiveram chance de sair dessa condição, mas as que permanecem nela mesmo tendo todas as chances) podiam também desaparecer de uma vez arrastados por um tsunami destruidor. Mas isso é utopia! Infelizmente. Não existe voluntarismo capaz de mudar problemas tão grandes. O maior problema é que sempre achei que essa minha vontade tivesse a ver só com inquietações de fundo político-filosófico. Mas de uns tempos pra cá venho querendo acabar de uma vez com coisas fúteis do cotidiano. Hoje por exemplo fiquei ‘puto’ (perdão pela expressão, ainda não tinha usado nenhum palavrão aqui no Piranopira). Há anos gosto de ‘carrinhos de corrida’. Paro tudo pra ver na TV os bólidos apressados e seus pilotos maravilhosos. Para mim corrida de carros é igual à pizza e sexo, mesmo frio e sem graça é bom. Mas meu programa predileto anda comprometido e o vilão, mas precisamente a vilã que vem eliminado minha paciência, é a chamada Venus Platinada mais conhecida como Rede Globo. Na madrugada de ontem para hoje ocorreu a segunda etapa do campeonato de Fórmula 1. Sinceramente está cada vez mais difícil não desejar o desaparecimento do Galvão junto com os ignorantes no tsunami gigante. Entendo que o cara está nessa função há quase meio século, já viu de tudo e blábláblá! Mas vamos falar sério: - o cara vê outra corrida, seus comentários ufanistas comprometem o entendimento dele e dos outros, é repetitivo que cansa, fala tudo dez... vinte vezes, como se o dissesse tudo pela primeira vez, joga confete em si mesmo a todo tempo, inibe sua equipe de trabalho ao sobrepor sua voz acima de seus colegas, nunca está errado, não esquece o Senna (que por conta dele não descansa). A máxima do fim de semana de corrida, a qual repetiu 600 vezes, foi: - essa diferença de meio segundo entre o Massa e o Alonso não existe! Não Galvão, não existe uma diferença de meio segundo entre os dois. O que os separa são os dois títulos mundiais que o espanhol venceu e os zero títulos que o brasileiro possui. Ontem, por causa da chuva lá em Melbourne e das milhares de alternativas que a corrida apresentou Massa chegou na frente de Alonso. Para Galvão: - ‘Eu não disse!’. Para nós, amantes do esporte, o desespero. Mas uma vez ele não viu a corrida e olha que fazia tempo que não tínhamos, no circo da F1, uma corrida tão boa. Para piorar hoje quem não viu a corrida fomos nós. Na abertura da mais importante categoria do automobilismo nacional, a Stock Car, a patroa do Galvão, a detentora dos direitos de transmissão no Brasil da F1 e da Stock brasileira, optou por nos apresentar um salto de bungee jump sem graça, igual a todos os outros. No meio da prova que acontecia em Interlagos fomos obrigados a examinar a comum e igualzinha cobertura de um salto na boca de uma caverna. Cacá Bueno, filho do Galvão, funcionário da Venus Platinada, tinha chance de vitória, se aproximava de Max Wilson, mas eu sequei o cara, só de raiva, do pai, da Globo, das besteiras que ouvimos no final de semana de corrida, e dos dez minutos de corrida que nos foram autorizados a ver da Stock, furou o pneu do baby Bueno e ele chegou lá atrás dos principais pilotos. Fico me perguntando o que faz uma emissora manter um cara como o Galvão nas transmissões de F1? Também fico me perguntando até quando a categoria máxima do automobilismo brasileiro vai disputar seu espaço com saltos em bocas de cavernas? Existem emissoras capazes de valorizar as corridas, não só como produto como faz a Globo, mas também como esporte. Tem coisas que têm que acabar. (Foto Associeted Press - Mark Baker)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobre o dedo do Ronaldo e outras ‘malcriações’!

Intempestivo que sou acabo sempre sendo acusado de malcriado. Inclusive por amigos bem queridos. Convivo bem com isso. Raramente minhas respostas de sopetão carregam diferenças pessoais. O que acontece é que quando algo me inquieta eu digo. Pronto. Tem gente que pensa, que reflete, que chora, que ri e tem gente que dá o dedo. Em riste o dedo do meio, mandando tudo para aquele lugar. Ora bolas foi o que aconteceu com o Ronaldo ontem e publicado em todos os meios de comunicação hoje. Portanto não posso acusá-lo de nada e nem a imprensa de mostrar o dedão do jogador. Seria incongruente de minha parte. Incongruente até mesmo porque não podemos esperar coisas diferentes de jogadores de futebol e da imprensa. Não podemos imaginar o Ronaldo filosofando sobres suas leituras do volume II da História da Sexualidade, o Uso dos Prazeres de Foucault ao ser acusado, por um grupo de torcedores de gostar de sair com travestis e nem imaginar a imprensa deixando pra lá o dedo em riste do Ronaldo, afinal ela, a imprensa, fez dele, o Ronaldo, Fenômeno. Mas depois do meu post de ontem não poderia deixar de estabelecer um paralelo. E propor outras questões. Será que o Ronaldo ficou de saco cheio de só ver na imprensa o tal “caso Isabela” e resolver partir para o contra-ataque? Será que o Ronaldo leu meu blog e carregou a bandeira do: - Vamos mudar de assunto, por favor? Acostumado que está aos holofotes se martirizou por todos nós que não suportávamos mais bate boca de advogado? O Corinthians (eita nomezinho feio!) perdeu ontem. Péssima atuação de Ronaldo mais uma vez. Mas depois do jogo... Golaço de Ronaldo! Ele continua o craque que sempre admirei. (Foto de Paulo Pinto da Agência Estado)


quarta-feira, 24 de março de 2010

Me apresentar os problemas tudo bem! Mas não venha me dizer como pensar.

Que a imprensa pauta a sociedade, ou decide que questões, quentes, que vão fazer parte das discussões entre as pessoas no seu cotidiano, é mais que claro. Não vamos discutir isso. Seria um ‘cavalo de batalha’ e não teria fim. Vamos aceitar essa tese: A imprensa, ou a grande imprensa no Brasil e talvez em todo o mundo, onde ela esteja supostamente livre, decide o que serve ou não de assunto aquele dia, semana, mês e, em alguns casos, anos. Os Exemplos estão em toda parte e isso não é necessariamente ruim, mas também não é, para insistir no termo, necessariamente bom. Deixemos assim. A imprensa é e deve continuar sendo livre, mas nós também somos. É aqui que cabem algumas contramedidas. Cataclismos naturais, assassinos de criancinhas, o subir e descer de bolsas de valores, a política, os interesses econômicos e até o exótico, nos chegam do mesmo jeito. Tudo engarrafado do mesmo modo. Seja na televisão ou na imprensa escrita, e mesmo na rede mundial, as notícias (ou no caso, os temas que a imprensa deseja que discutamos) são dispostos de acordo com o interesse da edição. Depois de lermos ou assistirmos os encadeamentos provocados pelo jornalista e pelo editor de um julgamento brutal de assassinato, somos obrigados a assistir... Sei lá... Uma corrida de burros no interior de sei lá onde. Um bate e assopra bem esquisito. Morte seguida de esperança, desmoronamentos econômicos seguidos da história de fulano de tal que superou as dificuldades com uma idéia criativa, doença seguida práticas naturais de não sei que lugar para curar a ansiedade do mundo moderno e ao final, quase sempre (sempre mesmo), os esportes para passar a borracha geral. Nessa hora o perigo deixa de ser a notícia e passa a ser a maneira pela qual os editores dos veículos de imprensa querem que nós discutamos o caso. Voluntarista, a imprensa acredita que ordenando as notícias e o mundo neste jogo de espelhos pode ela própria, além de pautar as discussões na sociedade, solucionar o problema. É ai tudo descamba para a bobagem e a obviedade. Jornalistas almofadinhas, jornalistas alternativos, jornalistas esportivos e correspondentes internacionais, mesmo os bem preparados, descambam a solucionar os problemas pelo exercício da verborragia. Neste momento é que tem que ficar claro: - a imprensa escolher os assuntos que merecem destaque nós até agüentamos, os editores escolherem a forma de engarrafar seu produto para vender mais e atrair mais audiência nós até compreendemos a tal lógica de mercado, mas jornalista voluntarista afirmar em comentários de 30 segundos ou em textos de no máximo 30 linhas, ou colunas de quarto de página de jornal, que tem o remédio para os males que assolam o mundo aí eu não agüento. E você? Agüenta?

terça-feira, 23 de março de 2010

Recursos para pesquisa

Vejam só essa notícia extraída do Uol.

“A Última Ceia, compartilhada por Jesus e seus discípulos, segundo os Evangelhos, foi sendo representada pelos artistas com pratos cada vez maiores e com alimentos mais abundantes, à medida que passavam os séculos, assinalam professores americanos. Brian Wansink, professor de Economia Aplicada da Universidade Cornell de Nova York, e seu irmão Craig Wamsink, professor de estudos religiosos do Virginia Wesleyan College de Norfolk e pastor presbiteriano, analisaram 52 dos mais famosos quadros que representam a Última Ceia, concebidos entre os anos 1000 e 2000. Recorrendo à ajuda de computadores, os dois descobriram que, de século em século, o tamanho dos pratos colocados diante de Jesus e seus 12 apóstolos, comparados com o tamanho médio da cabeça dos personagens, aumentava paulatinamente até chegar a um tamanho 65,6% superior no decorrer de mil anos. O tamanho do prato principal aumentou 69,2% e o pedaço de pão, 23,1%. Entre os que se pode discernir o conteúdo do prato principal, o pescado é usado em 18%, o cordeiro em 14% e a carne suína em 7%. A porcentagem restante dos alimentos representados é impossível de identificar.” Tem hora em que eu me pergunto pra que servem determinadas pesquisas. Alguns, provavelmente, diriam que são “importantes as representações contidas nas inúmeras últimas ceias”, que por meio delas “podemos ver, desta maneira, como diferentes cristãos, em diferentes épocas, representaram o alimento’ ou ainda, “como essas mudanças podem representar diferentes identidades”. Eu? Só dou risada. (Da minha falta de recursos, - viu?!)

sábado, 20 de março de 2010

Go Gunners!

Não comentei antes por que estava com medo! Gosto de futebol. Muito! Nasci Flamengo, vi aquele timaço dos anos oitenta, campeão do mundo, e vi meu herói das tardes de domingo, Zico, ir embora para a Europa. Isso não era como é hoje em dia. Não senhor! Me lembro da comoção quando ele partiu. Havíamos sido campeões... Aquilo sim foi um ‘chôrôrô’.Talvez por esse motivo comecei a me interessar pelo futebol jogado na Europa. A derrota da seleção de 82, que me parecia imbatível (pelo menos na cabeça de um guri de 11 anos) também me incentivou a olhar mais de perto o futebol e não só a paixão pelo Flamengo, Zico e companhia. ‘- Futebol é coisa séria’, diz um moderno clichê. Para mim sempre foi e ficou provado na Tragédia de Heysel na Bélgica. Quando os torcedores do Liverpool e da Juventus se pegaram num pau Homérico deixando como saldo 38 mortos e sei lá quantos feridos. Os torcedores ingleses foram considerados culpados pelo descontrole (boçalidade mesmo) e os times ingleses foram banidos das competições européias por um longo período. Culpa do Liverpool, pra mim na época, e como eu já tinha uma birrinha com os caras, pela expectativa criada antes da final com o Mengão lá no Japão, comecei a procurar um time que pudesse vencê-lo lá na terra da rainha mesmo. Foi difícil! Naquela década de 80 o Liverpool ganhou quase tudo, com exceção do Everton do Lineker e do Arsenal do Alan Smith mais nenhum outro time deu calor no time da cidade dos Beatles. Dessa época me lembro duas coisas: 1. Como era difícil ter notícias disso. 2. Me apaixonei pelo Arsenal. Nem sabia direito quem eram os caras, veja só como é o Futebol. Daí prá frente só vi o Arsenal montar timaços, li o Febre de Bola do Nick Hornby e a paixão só aumentou. Que me perdoem os puristas, mas o futebol jogado pelo Arsenal desde então me lembra muito a seleção brasileira de 82. Às vezes ganha às vezes perde, mas o futebol apresentado, fala sério: é lindo! O medo? Ah!!! O medo é do Barcelona, que também joga bonito. Mas como eu disse, ‘estava com medo!’. Hoje depois da vitória do Arsenal contra o West Han United, pela Premier League, jogando com menos um, sem um monte dos considerados titulares (machucados a maioria) o medo passou. Tenho certeza que nos dias 31/03 no Emirates Stadium e 06/04 no Camp Nou vamos assistir os melhores jogos da temporada. Go Gunners! Que vença o futebol mais bonito.

Minha casa, meu reino!

Estou adorando ficar mais em casa! Meus amig@s mais próxim@s já estão dando risada dessa afirmação. ‘- Como? Ficar mais em casa?’. É..., quem convive comigo sabe que não sou de sair mesmo. Prefiro sem dor de consciência alguma, sem culpa, sem aquela angústia de que o mundo está acontecendo e eu em casa sem ver nada, minha casa a qualquer outro lugar. ‘- Sinal da idade’... me acusam alguns. A Lilian disse no Lilica Replica que eu a enganei, que eu gostava de sair quando éramos namorados e agora... Bom, um eremita encerrado em sua torre de marfim. Daí vocês podem ver como esta afirmação, ‘Estou adorando ficar mais em casa!’, pode, para alguns, ser motivo de risada. Mas é verdade. Fazia muito tempo que não tinha tempo. Mesmo sendo um recluso convicto estava ano passado, trabalhando até 15 horas por dia. E o resultado foi o inesquecível ‘socão’ na fuça. Agora, com óbvia altercação financeira, (e daí?) tenho tido tempo para várias coisas. Ficar acordado até tarde (ou cedo nas madrugadas) é maravilhoso, sobra tempo para botar a leitura em dia o que vem se refletindo nas disciplinas que ofereço na UEG, fazia tempo que as discussões em sala não eram tão boas, leio mais e falo mais. Estou adorando. Outra coisa boa é tempo de trocar idéias com os amigos sobre textos, aulas e dúvidas, Karley, Michelle, Galego, Émile... Como têm sido boas essas tardes e noites de debates. Quero mais, agora tenho tempo. Conviver com a Lilian mais tempo também é especial, jogar juntos, ver nossas séries favoritas juntos na hora que queremos, sem atraso, namorarmos um pouquinho. Uma benção! Continuo recluso, mas muito mais LIVRE!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Olá!

É com algum orgulho que fundo hoje esse espaço.

‘Sem mais nem porquê’ verso brilhante da música de Cazuza ‘Boas novas’ me inspira hoje!

Sabe aquela parte? Parece mais comigo, em que ele canta: ‘senhoras e senhores, trago boas novas: eu vi a cara da morte e ela estava viva!’ pois é. É ela que realmente está me perseguindo desde que levantei! Tipo aquelas músicas que você não tira da cabeça o dia inteiro, cantarolando, assoviando... Então, para evitar que ela me consuma em algum canto escuro, a morte, não a música, julgo conveniente e até ousado, blogar antes de morrer. Não que eu espere morrer em breve, longe disso, mas estabelecer, criar e cuidar de um espaço de palavras sempre me deu uma preguiça mortal. Pretensões de vencer a morte apartadas inauguro este espaço como uma motivação para o diálogo e outra para o encontro. Nos vemos por aqui.